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Mostrando postagens de junho, 2017
o amor não é uma arma você não pode encostar teu amor afiado na pele delicada da minha garganta e me dizer pra te obedecer ou teu amor me cortará a forma como você usa palavras duras contra meus ouvidos e me diz que é pro meu melhor e que tudo isso é por bem querer e como você tira minha força e me torna frágil pequena diminutiva em meus sonhos e tira de mim minha fé em mim mesma teu amor queima como ácido e tem algo errado nisso teu grito penetra na minha mente tão calma e gera uma perturbação imensa é como um tsunami numa cidade cheia de jardins a marca dos teus dedos pelos meus braços e a marca da tua falta de tato nas minhas memórias são como sal nestes ralados o jeito como você ama dói e eu me pergunto se mereço (eu mereço?) e eu perco o sono a fome a esperança esses passos são meus dos meus pés e você não pode trilhar nenhum deles por mim esse riso é meu e essa voz é minha e esses detalhes são eu e com todos esses erros ainda sou eu você não vê tua vontade não pode me m